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Merlo

Merlo

Qui | 28.04.22

Coisas que precisam de saber se gostam de uma pessoa introvertia

Marco

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Coisas que precisam de saber se gostam de uma pessoa introvertia

As pessoas introvertidas apesar de serem muito quietas, elas são muito observadoras, elas reparam em cada detalhe, então não tente mentir. 

É muito difícil para uma pessoa introvertida partilhar sentimentos, emoções e pensamentos dela, então se ela fizer isso contigo, respeite e valoriza muito. 

A pessoa introvertida vai precisar de ficar sozinha em alguns momentos, ela não te está a ignorar-te, não te está a odiar, ela só precisa mesmo do tempo dela porque a energia social acabou.  

Ter discussões ao vivo, é muito complicado para ela, provavelmente ela vai fazer isso por mensagem. 

Se algum dia sair com uma pessoa introvertida, valoriza e fica do lado dela, ela não tem facilidade social por isso respeita e apresenta ela, faz ela se sentir confortável.

 

 

 

Qua | 27.04.22

Hoje estou no SardinhaSemLata - Batatas

Marco
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Numa altura em que a guerra não está a dá tréguas e parece que ainda falta tanto para terminar, confesso cada vez me sinto mais assustado, como medo que se alastre, e toda esta insegurança. Este é o meu contributo para tentar tornar o vosso dia melhor.
Novamente o Marco voltou a fazer das deles e deu uma resposta inteligentíssima a sua professora,  espero que gostem.
 
Qua | 20.04.22

Hoje estou no SardinhaSemLata - Peixe

Marco
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Tenho tentado criar uma colectânea de piadas para ver se consigo animar a malta, que tenho reparado que andam um pouco xoxinhos, talvez seja do tempo que anda assim, que nem é carne nem peixe. 
Como sempre o Marco voltou a invadir o blog do sardinhasemlata e desta vez foi com uma piada curta e seca, espero conseguir arrancar uns sorrisos desse lado, espero que gostem.
Desculpem a qualidade da imagem, mas estou sem scanner e teve de ser com o telemóvel. 
 
Ter | 19.04.22

Fui ao cinema

Marco

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Fui ao cinema ver “Monstros Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore”, depois de me autossabotar mil vezes, para não ir, mas como sou do contra e teimoso fui na mesma. 

Durante a tarde, fui ao site ver se ainda havia muitos lugares livres, as compras online servem para isso  ver a disponibilidade, não comprei porque, tinha que sair do trabalho e ir a correr, e podia correr o risco de ficar preso no trabalho ou não conseguir chegar a tempo.

Consegui sair a horas e fui a correr para o cinema, cheguei fui direito a bilhetaria e não entendo com há pessoas que demoram uma interinidade a comprar um bilhete, talvez não sabem o que querem ver ou simplesmente estão a tentar sacar o número de telefone da senhora que está a vender. Porque eu chego lá nem 3 minutos demoro eles demoram uns 10 minutos para saírem de lá. Na fila já estava a ficar nervoso, e só pensava, acho que me vou pirar daqui. Mas a fila lá começou a andar, até que chegou a minha vez e a senhora perguntou-me qual era o filme respondi "os segredos de Dumbledore ", ela vê os lugares e diz-me lugar 12 na fila 8 que era ao meio da sala, como queria era sair dali para ir ver o filme e para mim estava bom, respondi que sim, dá-me o valor pago com cartão e dou-lhe o contribuinte. Saio á pressa porque já estou em cima do início, e vou ao porteiro, passa maquineta para ler o bilhete e diz-me sala 5 ao fundo do corredor á esquerda, agradeço. E aí vou eu, a olhar para as placas para ver se não ia assistir outro filme, encontrei a sala e o meu lugar. Sentei e fiquei a espera, começo por ver os comerciais dos outros filmes, são espertos porque fiquei com vontade de lá voltar, para ver alguns. 

O cinema não estava cheio, mas se calhar para os tempos de COVID está cheio. Já algum tempo que queria ir ao cinema, mas sempre consegui arranjar desculpas, mas tinha que ir ver os Monstros fantásticos, tinha visto os outros e adorei e queria mesmo ir. 

Sobre o filme. 

É a continuação do Monstros fantásticos, que adorei, e também gostei deste. A personagem que mais gosto é Newt, se calhar por me ver um pouco nele, na sua timidez. 

O professor Dumbledore encontra-se dividido entre o amor que sente por Grindewald e salvar o mundo de Grindewald. Grindewald quer criar uma raça pura de feiticeiros e tenta a todo o custo, Dumbledore cria uma equipa para o travar. 

Não vou escrever mais para não ser spoiler, e quem não viu poder desfrutar do filme. 

Qua | 13.04.22

Relatos de um Marco - #2

Marco

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Sei que o fim de semana já passou, e já sei que vocês ficam logo muito nervosos, Marco! porque não crias-te o post no Domingo ou na segunda?

Porque simplesmente não consegui criar, a ansiedade tomou conta de mim, neste últimos dias, e aqui vai mais uns relatos chatos (ou talvez não). 

Domingo, sai de manhã para ir andar de bicicleta, meio que é uma aventura porque tenho que fazer uma ginástica para de desviar de tudo, pior aconteceu porque passo por um jardim e tem algumas árvores, e tive um crise alérgica, e isso começou a gerar alguma ansiedade, porque não sabia o que fazer, senti-me mesmo mal, foi horrível, só sentia muita ardor nos olhos e não consegui a quase que ver, tive mesmo que para, e tentar me acalmar, depois e la fui indo devagar para casa e fui me sentido melhor, talvez por ter saído daquela zona. Talvez fique um tempo sem lá ir.

 Cheguei a casa tomei todos os anti-alérgicos que tinha, porque se não morro do mal há que morre da cura.

Durante a tarde, ainda sentia alguns sintomas, mas estava mais tranquilo e saio para caminhar. Dei alguns passos de casa e vejo um grupo de raparigas a oferecer uns ramos, passo pelas primeiras e não me ofereceram, estavam a oferecer a outras pessoas,  continuo na minha, um pouco mais a frente sou interrompido  por uma dessas raparigas que me ofereceu uma ramo e aceitei já que ela foi tão gentil,  mesmo sem ter onde  colocar e porque não ia deitar fora e nem ia voltar a casa.

O ramo é oliveira, foi pena é que estava já meio seco, um pouco mais a frente com muito cuidado guardei no casaco, que levei para nada porque estava muito calor. Acho que estavam a dar porque é Domingo de ramos, lembro de miúdo ir a missa, com um ramo de oliveira enfeitado por mim e ficávamos todos á espera que o senhor padre passasse para benzer os ramos. 

Continuando a minha caminhada,  vou subir e um senhor com um bengala, me chamou, eu meio perdido porque nem sabia se era para mim, porque ninguém me costuma falar e meio a sentir-me estranho e com medo, percebi que ele queria ajuda, e ajudei o senhor a descer os degraus e a descer  e  atravessar a rua, a rua naquela parte é a descer e faz uma curva, é meio complicado para mim, imaginem para pessoas que tem dificuldades de locomoção. Deixei o senhor em segurança, e senti-me bem por o ter ajudado. Voltei á minha caminhada,  mais a frente vejo um reboliço umas pessoas encostadas a olhar e outras a rir, pensei eu, hoje nem trouxe o meu fato de palhaço não deve ser de mim , e continuei  e percebi que eram 3 miúdos que deveriam ter caído de trotineta, 2 deles riam que nem uns perdidos e um dele estava no chão meio que se queixava mas estava a rir-se. Acho que iam os 3 na trotineta, mas não vi a queda, mas pareceu que estavam bem.

Até que chego a um miradouro e ouço musica, ali é costume de ver muita gente, sentada a conversar, e ás vezes está lá uns músicos de rua, e hoje estava lá 2 músicos, estavam a tocar e estava uma senhora a dançar, tipo sozinha, pensei eu olha aqui está uma coisa que não consegui fazer, porque ia morrer ali mesmo. Achei piada ver a senhora e a liberdade dela. Fiquei ali um só um pouco porque não havia lugar para sentar e depois continuei a minha caminhada. Depois outro tombo de trotineta, estava parado na passadeira para atravessar e vejo uma senhora de trotineta, de repente vejo a roda de trás a ir para a frente não sei se ela travou ou perdeu o controlo, mas ela deu um trambolhão, estava uns 5 a 6 metros de mim e as pessoas que estava mais perto ainda foram em seu auxílio, mas ele levantou-se logo, foi logo para cima da trotineta, acho que não ficou mal, pelo menos ali, em casa deve ter visto que ficou negra. Pensei o que faria eu naquela situação provavelmente o mesmo, porque o que ia pensar naquele momento era como sair dali o mais rápido possível e fugir de tanta vergonha. 

E assim foi um domingo de trambolhões.

Seg | 11.04.22

O regresso

Marco

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O COVID nos roubou muita coisa, uma delas foi as idas ao escritório, na última quinta fui ao escritório depois de ter passado tanto tempo, uns 2 anos. 

Noite mal dormida, por causa ansiedade por ir ao escritório. Acordei mais cedo que o normal, tomei banho e tomei o pequeno almoço, fiz lancheira, normalmente comia por lá em algum restaurante mas decidi comer mesmo por lá, assim sei que tinha companhia. Na hora de sair vejo-me ao espelho e a camisa tinha umas medalhas (manchas) acho que era água, mas não arrisquei (em outro tempo ia mesmo assim) e fui a correr trocar, tinha que estar perfeita, afinal era o primeiro dia depois de tanto tempo.

Saio de casa vou apanhar o metro, acho que já não ando à tanto tempo que nem me lembro da última vez, nas minhas deslocações tenho preferido ir de carro, mas como o estacionamento é complicado decidi mesmo ir de metro. Chego ao metro e vou a maquina de vender bilhetes e logo ali travo uma luta com ela, a primeira não aceitava cartão para pagar, passei para a segunda e consegui carregar o passe, mas as maquinas tem um problema, carreguei com 5 euros para dar para ir e voltar, problema tinha que carregar um pouco a baixo nos 10 euros porque se carrega-se no de 5 euros aparecia 3 euros. Depois de ter travado a luta com a maquina fui a correr apanhar o metro.

Quando ia de metro já tinha alguns pontos de referencia para entrar, não porque ficava mais perto da saída mas porque as carruagens estavam mais vazias. E foi impressionante como me recordei de todos os pontos de referencia. O metro achei vazio parecia fim de semana em outro tempo, nesse aspecto foi bom porque estava cheio de medo de ir porque podia estar cheio.

Cheguei passei pelo porteiro e o cartão ainda funcionava, apanhei o elevador e subi, fui procurar os meus colegas que já lá estavam algum tempo, e confusão do costume onde sentar, senta aqui, agora é melhor ires para ali, é o costume já no passado para as pessoas que chegavam novas era assim, mas agora o novo era eu. Sentei liguei a maquina, e fui perguntar se queriam tomar café e fui tomar café, a intenção não era o café mas sim falar um pouco com eles e já tinha saudades daquelas conversas de café, deu para matar saudades, foi pena não estar lá a equipa toda era só um terço. 

Depois fui trabalhar, uma dor de cabeça, tinha um ficheiro para interpretar e perceber o que estava de errado, descobri e corrigi, à hora de almoço fui almoçar com os meus colegas, tudo muito esquisito, as mesas só tinham um banco, por isso é que era esquisito, não tinha sido assim que tinha deixado, noutro tempo havia uns 4 bancos por mesa e se fosse necessário aparecia mais uns poucos e ninguém sabe da onde. 

Depois ainda perguntei o meu colega se agora não saiam há hora de almoço, disse que não, antigamente saiamos todos para ir beber café, e fiquei por ali. 

A  meio da tarde reparei que o cartão não funcionava no piso porque tinha andado a boleia, sempre que ia entrar estava alguém a minha frente e não tinha reparado, já em pânico porque ainda ia ficar lá a dormir, porque não ia conseguir abrir a porta, fui falar como o meu colega e ele deu-me um nome para ligar, tentei e ninguém atendeu, e fui tentando e lá consegui falar com ele e ele fez magia e já funcionava. 

Durante a minha estadia lá no escritório falei com alguns colegas que  se meteram-se comigo, vi outros que nem um bom dia, nem um olá, já não davam antes porque o iam fazer agora, só falam mesmo quando precisam. 

Quando sai fui apanhar o metro meio com o medo da confusão, mas foi tranquilo o metro está em modo de fim de semana de outros tempos. Mas continua atrasado como sempre no transbordo fiquei uns 10 minutos à espera, o relógio dizia que chegava em 2 minutos, ainda pensei que podia ir a pé porque é só uma estação, mas fiquei a espera observar as pessoas da plataforma oposta. Antigamente via uma roda de pessoas a olhar para o telemóvel agora vê se cada um para o seu lado a olhar para o telemóvel. 

Cheguei a casa casando. 

Gostei do regresso, agora só não sei quando vou voltar. 

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