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Merlo

Merlo

Seg | 31.10.22

Fiquei em destaque - Viagem vs Aventura

Marco

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Na última sexta-feira fiquei em destaque com o post: Viagem vs Aventura.

O post foi criado com base numa das frases que me chamou atenção na serie dos "Aneis do poder". 

Obrigado a toda a equipa do SAPO que tornam isto possível.

Obrigado a todos os subscritores do blog. 

Obrigado a todos que acompanham o blog e vem cá dar força e espreitar. 

Obrigado a todos vocês e um grande abraço.  

Sex | 28.10.22

Viagem vs Aventura

Marco

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Adoro os Senhor dos Anéis e o Hobbit, quando vi que ia sair uma serie "Os Anéis do Poder" (The Rings of Power) fiquei empolgado porque queria ver. Ali trata como tudo começou, é engraçado porque ao longo da série vamos apanhados os pormenores e as ligações com os filmes. Confesso que no inicio estava difícil de ver, porque era muito introdutório e nada de fantástico acontecia, foi melhorando e um final brilhante, é  pena que acabou e nem sei quando vai ser a próxima, espero que seja para breve. 

No último episódio houve uma frase que me chamou a atenção, é quando Nori chega ao pé do "Estranho" (Istar)

para ir com ele.  E o "Estranho" lhe diz: 

"Sozinho, é apenas uma viagem. Agora aventuras, elas devem ser compartilhadas."

O Estranho (Os Anéis do Poder)

"Alone, it's just a journey. Now adventures, they must be shared."

The Stranger (The Rings of Power)

Agora chegou a parte que temos que reflectir sobre isso, foi por isso que me chamou atenção e estou a destacar. 

Todos nós em algum momento da nossa vida já viajamos sozinhos e acompanhados e sabemos a diferença, nem que seja no caminho de casa trabalho. Se formos sozinhos é apenas uma viagem, vamos ali no nosso canto, a pensar, a ler, ver o que se passa no telemóvel ou simplesmente a ver o que nos rodeia, mas quando vamos em companhia é uma aventura porque, podemos interromper a viagem para ir algum lado, vamos falar, vamos rir e isto tudo faz que seja uma aventura.

Se formos mais longe, nas nossas vidas, quando estamos sozinhos apenas vamos numa viagem á espera de chegarmos a última estação para sair. Agora quando temos companhia, vamos partilhar cada momento, e mesmo que algo corra mal, vai continuar a ser uma aventura do qual vamos rir, em algum momento.

Espero que vivam as vossas vidas numa aventura.

Qui | 27.10.22

Decepção

Marco

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A decepção é o sentimento mais dolorido, porque ela causa danos irreparáveis.

Porque a tristeza, raiva, euforia, alegria passa, mas a decepção não.

A decepção não tem retorno, quando nos decepcionamos com alguém, por vezes é a quase impossível que se restitua a relação. 

 

 

Arrependimentos se acumulam como velhos amigos
Aqui para reviver seus momentos mais sombrios
Não vejo uma saída, não vejo uma saída
E todos os fantasmas saem para brincar

...

É difícil dançar com um demónio nas costas
Então, liberte-se dele, oh whoa

... 

Pois na busca pelo paraíso, encontrei o demónio em mim
Na busca pelo paraíso, encontrei o demónio em mim
Mas que se dane
Vou deixar isso acontecer, comigo

É o que acontece quando encontras uma parte de ti em cada musica que ouves, dá nisso. 

Qua | 26.10.22

Hoje estou no Sardinas em Lata - Vegetariano

Marco

A minha participação no Sardinhas em Lata já fez um ano, pois ... parece que foi ontem, mas já tem 1 ano. Lembro-me quando fui convidado pelo Filipe, recebi o convite por email. E fiquei sem saber o que responder, já conhecia o blog e seguia-o, mas tinha imenso medo de falhar e de não estar altura dos textos incríveis que eram publicados lá. Mesmo com medo aceitei e assim lancei o meu primeiro post, podem ver aqui (provavelmente pouco se lembram). No início fiz algumas bandas desenhadas, mais de crítica a sociedade e outros post também de crítica a sociedade. Porque achava eu que era esse o estilo do blog, até consegui alguns destaques no sapo com isso. Mas houve um momento que decidi mudar. Porquê Marco? Porque estar todas as semanas a mostrar os defeitos de uma sociedade, meio que não me sentia bem, porque parecia que me estava sempre a lamentar, não sou assim. E tentei criar algo que que fizesse os outros rir, se sentissem bem por ler isto. Nunca mais ganhei um destaque no sapo, e fico a pensar será que devo continuar ou desistir? Vejo os outros colegas do Sardinha ganhar destaques e sinto que não estou a contribuir com nada, fico triste. Mas, tem pessoas que nem conheço, que estão desse lado do ecrã que vêm ver os meus post e ler as minhas idiotices, porque vejo e leio os comentários e vejo as visualizações, é por isso que continuo, obrigado todos vocês. 

Se houver curiosidade de ler os meus posts do Sardinha sem Lata podem fazer aqui.

Se tiverem alguma ideia como melhorar, comentem que vou ler, como leio sempre todos os comentários. 

Falando agora um pouco do post de hoje, mais uma vez o Marco andou a fazer das dele com a Beatriz, coitadinha, ela até corou no final. 

Era para ter mudado o nome dela, mas já tinha utilizado no post anterior e mantive por coerência, e porque iria ter de arranjar outro. 

Se puderem passem por lá, e espero que faça rir quem está nesse lado do ecrã. 

Ver aqui: https://sardinhasemlata.blogs.sapo.pt/vegetariano-378787 

Qua | 19.10.22

Só a mim

Marco

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Toca a campainha, não estou espera de nada, penso eu por que raio está a tocar. Vou até a porta e pergunto quem é ouço uma voz por dizer que eram dos "Médicos sem fronteiras". Abro um pedaço da porta com o pé e segurar, porque "não vá o diabo andar a solta". E dois senhores, o que falava veio com a lenga, lenga de 40 cêntimos, já estão a ver o que ele queria, eu percebi logo. Eu sem vontade nenhuma de aturar, ele vem com aplicação, e o meu olho e águia viu logo um formulário, foi logo dar um chega. Disse para me darem a aplicação que depois via, que estava sem tempo, na verdade estava. Não é não querer ajudar, mas estava a achar aquilo meio estranho, eles estavam vestidos com os crachás e tudo, mas havia algo ali, que não me deixava confortável. Quando lhe disse para me dar a aplicação, o recuo e pediu um copo de água. E eu meio tonto, com aquilo, olha fui lhe buscar um copo de água, não sou mau educado, deixei correr um pouco porque tinha acabado de lavar a loiça e enchi um copo de água, os meus copos são enormes acho que que são de 33 cl, sei que beber um de penálti é complicado. Levo-lhe o copo e ele fica a beber, meio que se engasga, e meio que me está a encarar-me, fico logo sem saber o que fazer ou para onde olhar. Acaba aquele pede-me outro ... ui, ui, vou lhe buscar, outro dou-lhe o copo, e continua sempre olhar para mim, e engasgar-se de tanta água que estava a beber. Sou muito reservado, e quando não estou num espaço confortável e amigável é muito difícil chegar a mim, está bem que estava em casa, mas aquilo não me era confortável. Não é que no final sou assediado, sim assediado não leram mal, por um homem. Fingi que não entendi, e achei nojento (desculpem), porque jogamos em campeonatos diferentes. Ou ele achou que estou desesperado e tudo o que vem a rede é peixe, só que não. Mas achei nojento. Infelizmente tenho outros casos de homens, que me apercebi porque acreditem que sou um bocado ingénuo (nem me apercebo e ignoro, por ingenuidade), os outros foram ignorados, mas claro que fico sempre a pensar durante um tempo sobre isto, porque a minha cabeça, tem esta panca. Se me perguntarem se sou bonito, vou responder que não. E hoje fiquei em casa de teletrabalho, estava de t-shirt com uma publicidade, e umas calças de treino, não fiz a barba e estão a ver, o meu charme deve estar auge.

Não fiquem a pensar que tenho algo contra pessoas homossexuais, não tenho nada mesmo, respeito, confesso que tem vezes que me faz confusão e me deixa desconfortável. Mas respeito como todas as outras, de igual forma. 

Claro que agora pior, a minha ansiedade em fúria, está a tocar no topo, e analisar todos os pormenores, deste infeliz encontro, será que era um esquema? Dados meus não tiveram porque cortei logo, nem dei hipótese. Mas aquela cena da água, tenho medo e mais o assédio. 

Espero que não seja mesmo nada e que este assunto morra aqui e que não tenha de escrever mais nada aqui, sobre isto. 

Respeito muito a instituição, e a causa é muito bonita, e acho que foi por isso que abri a porta sem pensar, mas devem rever as pessoas que contratam, e se estou a colocar aqui o nome é porque eles se apresentam dessa forma e para que outras pessoas possam ler, e sejam avisadas e não lhes acontecer o mesmo.

Qua | 19.10.22

Hoje estou no Sardinas em Lata - Karaté

Marco

Ando por ai meio apaga-dito...

Hoje na minha rubrica no Sardinhas em Lata, o Marco voltou a fazer das suas com a sua namorada, não sei se aquele relacionamento vai durar muito ... nós esperemos que sim para continuarmos a ter histórias hilariantes que nos façam rir nestes tempos de chuva e mais tristonhos. 

Se puderem passem por lá, e espero que faça rir quem está nesse lado do ecrã. 

Ver aqui: https://sardinhasemlata.blogs.sapo.pt/karate-376105 

Ps. Como hoje há pouca luz, a imagem ficou um pouco escura desculpem, tenho que arranjar outra maneira de colocar os desenhos aqui em vez de ser pela câmera do telemóvel. 

 

Sex | 14.10.22

Despertador toca

Marco

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Despertador toca, carrego no botão para tocar daqui a 5 minutos. Fico a pensar se vou mesmo caminhar, já está frio, sinto tanto sono, adormeci tarde para variar. O levantar-me agora é a diferença de poder ficar mais 1 hora na cama. Toca a segunda vez, dou-lhe mais 5 minutos, ficou ali mais uns minutos levanto-me e vou casa de banho, lavo a cara com água fria, visto umas calças de treino uma t-shirt e procuro o casaco, este último nem sei porquê porque caminho 5 minutos e já estou a arder. Vou sapateira procurar umas sapatilhas mais quentes porque as que uso são mais de verão, são de uma espécie de rede e passa muito ar, se calhar não consigo explicar, elas são muito fixes, calço-me e agarro os headphones e saio e um boné, para não apanhar frio na mioleira. Desço as escadas e na porta encontro a minha vizinha, ela é idosa e tem muita dificuldade em andar, normalmente nunca encontro ninguém, as vezes penso que sou o único que mora aqui. Dou-lhe os bons dias e sigo a minha viagem, acerto o relógio com o treino de caminhada, escolho uma playlist aleatória. Na verdade, aqueles primeiros 5 minutos são os piores, sinto-me mole, sem vontade e a questionar porque vou. Na verdade, não sei, mas estou dividido, uma parte quer que vá a outra não. A cidade ainda está a acordar as ruas ainda se encontram vazias, as mesmas que daqui umas horas estão cheias de turistas e que para circular tem de se desviar de tudo e todos. São turistas não os culpo por isso, e ficam admirados com tudo e param por tudo a tirar fotografias. Pouco a pouco vou definindo o meu ritmo de passo, e vou me cruzando com algumas pessoas sempre apressadas para o trabalho, algumas ainda com cara de sono. Hoje vi uma gaivota e tentar abrir um saco de pão que provavelmente tinha sido deixado na rua, achei interessante. A música vai alterando e eu sentido já o peso da caminhada, com as pernas a dizerem para abrandar e a cabeça e ordenar que não. Mesmo assim chego as ruas mais movimentadas e já descrevi algumas vezes aquela dificuldade dos olhares, aqui fica mais difícil porque sempre apanho algumas a olharem para mim e fico sempre atrapalhado. Gosta de ler os pensamentos só para descobrir porque olham para mim. Nestas caminhadas matinais cruzo-me sempre com muitos pedintes, nem tinha essa noção que já andavam na rua a estas horas, provavelmente para apanharem as pessoas que vão trabalhar, alguns pende-me, fico sempre com cara de sem saber o que fazer porque nunca levo dinheiro, o que vai no bolso é a chave, um pacote de lenços de papel e o telemóvel e se não vão enfiados nos ouvidos os headphones. 

A primeira música da playlist era "Spring is Coming", com quem quer dizer "a primavera está chegando", ainda fala uns meses. Claramente que foi o suficiente para ficar em loop na minha cabeça, e ouço cada nota daquele piano. 

Como o ritmo é acelerado vou sempre ultrapassando as pessoas e ais que chego a casa subo as escadas, tomo banho troco de roupa e vou trabalhar, e assim termina mais uma caminhada. 

Qua | 12.10.22

Cocodrilo

Marco

"Cocodrilo" é um curta-metragem que retrata um dos cenários desta sociedade, com uma mensagem tão importante e bonita. 

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Esta curta-metragem está em castelhano e ganhou vários prémios, é simplesmente brilhante. Há um olhar neste video que me deixa bobo, simplesmente lindo, mesmo por de trás dos ecrãs parece que se cruzam. 

O vídeo conta a história de um filho e uma mãe, que não se vem e não falam à 2 anos. No entanto a mãe nunca o deixou de seguir, mesmo às escondidas do pai, ela acompanha as suas live streams. Vitor é o nome do filho que vive em Madrid e está a responder a perguntas dos seguidores e eles perguntam sobre os pais e porque não fala com ele. Victor nem imagina que a sua mãe o está a ver, meio que ela exita em escrever algo, não sei se por medo, ou não saber o que escrever, até que ganha coragem e escreve, quando Vitor lê a mensagem é emocionante, aquela troca de olhares, aquela lagrima no canto do olho. 

Só posso falar de mim, porque não consigo ler pensamentos, bem que às vezes gostava. 

Quando gostamos mesmo de alguém, mesmo que já não haja contacto, seguimos para ver se está bem. Talvez o outro nem nos dê essa importância, mas para nós é importante ver o outro bem, e feliz, se for preciso vamos ajudar nem que seja anonimamente. Se for preciso pulamos a barreira que nos está a separar e dizemos que estamos aqui, de alguma forma foi o que a mãe do Vitor fez. 

Talvez para muito que leem, digam que estamos na presença de Stalker ("perseguidor"), na verdade não deixa de ser. Mas acho que há uma diferença entre o Stalker aquele que persegue, importuna de uma forma insistente e obsessiva a outra pessoa. E o outro caso que falo aqui, aquele que só quer ver se o outro está bem. 

 

 

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