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Merlo

Merlo

Sex | 28.04.23

Relatos de Marco - Hora dourada

Marco

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E hoje é sexta-feira, e já está um calor, até parece verão. Será que já é verão? E ninguém nos avisou? A mim parece que sim.

Ontem aqui o esperto, tinha que fazer alguma coisa quando sair do trabalho, resumido ir comprar 2 coisas em sítios diferentes e opostos, isto tudo para não ter que o fazer hoje de manhã e assim ficar mais tempo na cama. Como dizia o outro “de manhã estou é bem na caminha”. Mas até podia, mas como diz o ditado “Não guardes para amanhã o que podes fazer hoje” e fiz-me a estrada. Depois de comprar tudo, voltei para casa com tudo na mão, porque não levei saco e pelo volume das coisas era pequeno, e podia trazer nas mãos, assim poupo o ambiente. Pergunta que faço? O que raios eu tenho? Será que sou mostro? Ou sou assim tão bonito? Por que raio olham para mim. “Mas Marco está a repetir-te, já escreveste sobre isso.” Sim, mas isso incomoda-me e nunca sei o que fazer. Claro que coloco a postura e sigo como se nada seja. Mas isto fica a moer cá dentro e fico sempre a pensar sobre isto, o que raio eu tenho? Está alguma coisa de errado comigo?

Chego a casa respiro fundo, e olho para o relógio e vejo as horas, “penso vou ou não andar de bicicleta?”. E decidi que ia, troco de roupa coloco a garrafa de água, para caso de ter sede, normalmente nem lhe toco, mas pronto sou um burro de carga e gosto de carregar peso, só pode. Saio e desço avenida e vejo pouco transito, fixe penso eu. Errado num dos semáforos estava lá uns sinais na estrada. Aquele lugar é a subir de tem duas faixas nesse sentido, como tenho que pedalar forte, para subir fico sempre atrás de um carro, sim no meio para que os condutores me respeitem e não me apertem, e já agora foi por essa razão que não subi. O carro da frente arrancou e eu saio colado e ele, como aquilo estava uma confusão, não olhei o sinal e lá em cima estava um polícia. Ele apita-me para parar, e eu uiiiii, prontos já fiz m€rd@ (isto é a tentativa de escrever um palavrão, sem o escrever, eheheheh). Como estava aquele aparato todo, sinais no chão e polícia, eu estava colado ao carro nem vi o semáforo, claro que o carro da frente era um táxi e ele não respeitam nada e eu fui na onda dele ia-me lixando. O polícia perguntou se não vi, respondi que não e pedi desculpa e fiquei parado. Ele chamou outros carros e depois mando-me avançar, mas ele foi supersimpático, trocamos umas palavras e avancei. É assim, a imagem que tenho dos policias é que são todos carrancudos, só que este não, pelo visto há policias que não são carrancudos. A saga do olha para mim não terminou e claro que senti o mesmo enquanto andava de bicicleta, que as pessoas olhavam para mim. O que será que eu tenho?

t

Como hoje é sexta mesmo, estou viciado numa música e é JVKE – golden hour. Ouçam a introdução, as notas de piano e os risos no fundo, será que não é o nosso eu a rir? Que estamos a ouvir? Pois não sei, mas é algo mágico, vale apena. Coloquei um vídeo, com legenda da letra para que assim todos possam entender a letra.

A música apresenta uma produção eletrônica animada com letras cativantes sobre viver a vida ao máximo durante a "hora dourada" do dia, que se refere ao período logo após o nascer do sol ou antes do pôr do sol, quando a luz do sol tem um tom dourado e quente.

A letra do refrão:

Living for the golden hour

Life's too short, don't waste an hour

Everything's better when the sun goes down

And we're living for the golden hour

 

A minha tradução (espero que esteja bem):

Vivendo para a hora dourada

A vida é curta, não perca uma hora

Tudo fica melhor quando o sol se põe

E estamos vivendo para a hora dourada

 

"Golden Hour" é uma música do cantor e compositor americano JVKE. A canção foi lançada em 2021 e rapidamente ganhou popularidade na rede social TikTok.

 

Agora, já na parte final deste post e não menos importante que o restante, Vamos falar sobre o desenho, é a continuação o lápis de cor e desta vez calhou ao “Giallo Scuro” ou “Deep Yellow” que para mim é amarelo torrado, uma das minhas cores preferidas. O desenho é uma minhoca tocar saxofone, a ideia era boa, mas na verdade não gostei lá muito do resultado final, desculpem.

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E prontos … assim me despeço, um beijo e um queijo, até para a próxima.

 

Qui | 27.04.23

incomodar

Marco

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a solidão é um aconchego

acolhedor e desconfortável.

 

é como dormir traquilamente

sozinho numa cama de casal:

 

é gostoso

mas tão vazio...

Livro: Eu nunca consegui dizer o teu nome sem termer o canto da boca

Eu levo muito a sério a questão de não querer incomodar os outros, porque na minha cabeça sempre acho que estou a incomodar e o tempo das pessoas é demasiado precioso para mim.

Tem vezes que tenho uma vontade imensa, só de dizer um simples “Olá”, ou de perguntar se “está tudo bem? “, ou de contar algo que me aconteceu. Mas logo sou absorvido por este sentimento, e fico apenas comigo. Na verdade, sempre estive só eu …

 

 

Porquê o poema? Não sei achei muito giro e têm tanto para nos dizer, deixo-o para poderem refletir.

O desenho carrega uma máscara, com sorriso para mostrar que está tudo bem ao mundo, mesmo que estejamos, tristes, perdidos, etc.

Sex | 21.04.23

Andam dragões a solta na Praça do Comercio

Marco

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Leio coisas aleatórias e uma delas foi que iria estar na Praça do Comercio, um espectáculo de luzes. O tema é “Sentir Macau sem limites” é uma exposição do turismo de Macau para promover a região aos portugueses.

“Ok Marco, parece que é publicidade, será que vale a pena? Mas parece tão giro.” (Isto são os diálogos comigo próprio).

Vi que as se sessões começavam as 20:30 e eram de meia em meia hora até as 22h. Como sempre o Marco sai, a pisar o limite e sai sempre a correr, para tentar chegar à hora do espectáculo. Sempre com ansiedade em alta, a olhar para o relógio para ver se ainda dava tempo e a pensar nos mil cenários que poderiam acontecer.

Chegou mesmo na hora, encontro um lugar e fico ali que nem uma estátua, deveria estar a fazer companhia ao D. José, ele coitado está de costas não vai ver.

E logo começa o espectáculo de luzes, mas por azar meu que tinha escolhido ir as 20:30 ainda havia muita luz do dia e não dava para ver bem, mas lá foi escurecendo e foi ficando melhor. Como a duração era de 12 minutos e faltava pouco para a próxima sessão, decidi ficar para a próxima. Fui fazer tempo e fui ver os expositores de Macau até começar.

Este sim teve outro fascínio, foi mesmo muito, muito giro, adorei, parecia uma criança a olhar para aquele cenário reflectindo no Arco do Triunfo, acompanhado pela banda sonora.

Adorei.

Se alguém quiser ver mais sobre o evento pode ver aqui: https://www.macaotourism.gov.mo/pt/article/promotion/macao_promotion_lisbon

 

E agora só me resta partilhar com vocês as minhas fotografias que fui tirando durante o espectáculo.

 

 

 

Qui | 20.04.23

Ó Chico - Ninguém foi ensinado

Marco

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Ninguém foi ensinado a viver, estamos todos improvisando.

Por Elihr

Um momento de reflexão, acho que nenhum de nós nasceu ensinado para viver, ou simplesmente foi a uma livraria e comprou um livro que o ensine. Cada um de nós tem a sua história, sempre com altos e baixos, sorrisos e lágrimas. De alguma forma vamos vivendo do nosso jeito. O correto? Talvez não, mas o possível para aquele momento. Por isso a viver é estar sempre improvisar. 

Talvez sejam os pouco se se lembram desta rubrica do "Ó Chico", mas ele voltou. Vamos todos cruzar os dedos para ver se ele não desaparece novamente.

Qua | 19.04.23

Hoje estou lá! No Sardinhas em Lata - Com a tua "Sogra"

Marco
 

Olá, olá o que andaram a fazer hoje? Hoje teve muito calor e eu em vez de estar na praia fechado a trabalhar, espero que tenham tido mais sorte que eu.

E estão vocês já a roer as unhas, que raio o nosso Marco andou aprontar com a querida Beatriz? Pois ... coisa boa não foi. Mas uma coisa é verdade quem têm sogra, acho que concorda com o Marco. 

E prontos... assim termino um beijo e um queijo até para a próxima. 

Se quiserem ver aventura do Marco passem por aqui: https://sardinhasemlata.blogs.sapo.pt/sogra-448941 

 

Ps. prometo que amanhã troco a imagem da BD, é que com a luz do candieiro, não funciona nada bem, desculpem. 

Ter | 18.04.23

Relatos de um Marco - Sou parvo #9

Marco

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Domingo de manhã, o dia estava bom, com um sol radiante. Saí de carro para aproveitar o sol e andar de skate.

Onde costumo ir andar é um pouco longe e não me apetece ir alombar com 4kg debaixo do braço e assim sempre aproveito também para andar de carro, sim gosto andar de carro.  

Passos uns semáforos até que paro num, e para ao meu lado um “suv”, é um daqueles carros que gostavam de ser um jipe mas não é, mas também não é um carro, então meio que fica esquisito falar deles, porque nem é carne nem é peixe.

Dentro do "suv" está um casal, ora eu ali parado á espera que fique verde, olho para tudo a minha volta, e olho para esse casal.  E algo neles me chama atenção, não é que o homem está ao volante e estava olhar para a sua janela e a mulher a olhar em direcção oposta. Ainda lhes dei mais umas fisgadas para ver se eles olhavam um para o outro ou falavam, mas nada. Pareciam dois estranhos. 

Minha mente começou logo a criar cenários.
  • Eles devem discutido no café da manhã, ele/ela deixou as torradas queimarem e o caldo entornou.
  • Alguém não comeu a sopa ontem. "Ontem" porque acho que comer sopa no café da manhã não combina, mas se gostarem, tudo bem, não há problema.
  • Eles estão a caminho da casa da sogra para o almoço e já estão mau humorados.
  • Será que eles são um casal? Talvez ele a tenha visto na rua e esteja a dar-lhe boleia (parvo, mas é uma hipótese).
  • Talvez seja um "Uber"? Normalmente, os passageiros ficam no banco de trás e eu percebi que não era porque não estava identificado, então essa hipótese cai por terra.
  • Talvez eles estejam indo às compras e ele já esteja com mau humor.
  • Talvez não seja nada disso e seja eu que apenas gosto de inventar histórias, parvas.
 
Eu tenho consciência que não entendo nada de relacionamentos, mas pelo menos eles poderiam ter trocado um olhar ou um gesto carinhoso um com o outro. Durante os minutos em que ficamos parados, não vi nada disso, apenas dois seres estranhos um para o outro. Naqueles minutos que estivemos ali parados não vi nada disso. 
Alguns de vocês ja viajou, de autocarro urbano se repararem as pessoas que ali vão muitas não se conhecem e cada uma olha para o seu lado, ali parecia o mesmo. 
Será que ser um casal é isto, ser estranho?
 
Para mim não… mas se calhar é só mesmo porque sou parvo. 
 
Qual foi a cor que calhou hoje? foi o "acquamarina" ou "aqua green" para mim verde água ou cor de água. Aqui começo o que posso desenhar só com esta cor? Água, simples demais e como? Bom, uma onda, mas fica vazio, e se colocar a água e a onda dentro de um copo? Está vazio, o que consigo colocar aqui, um peixe. E se for um peixe com uma lanterna? Vai ficar fantástico. Oh, mas ainda está vazio, não sei o que colocar ... . Um farol afundado?  Mas os faróis estão sempre no topo para serem vistos. Mas isto é a minha imaginação ele pode estar onde eu quiser, ele é o farol dos peixes. 
E assim entraram um pouco na minha cabeça, como eu crio um desenho, muitas perguntas e nada pensado como um todo. Apenas há uma ideia o resto vai crescendo.   
 

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E aqui fica mais um relato deste Marco.
 
E assim de despeço com um beijo e um queijo e até para a próxima. 
Dom | 16.04.23

Relatos de um Marco - Dia de ir ao senhor doutor #8

Marco

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A manhã, estava calma, mas por dentro em ebulição, era dia de ir ao senhor doutor (era mais o caso ir á senhora doutora). Para juntar a festa o telemóvel não tinha carregado durante a noite. Já alguns dias que andava a avisar que o cabo não estava bom, mas o teimoso não quis ir comprar outro, agora só tinha 15% e não ia dar para a viagem nem para carregar durante ela. Saio a correr e vou buscar o único cabo que tenho que funciona e está no carro e volto com o coração a pular pela boca, de tanta adrenalina. Até a hora de saída não deu para completar a 100%, mas ficou nos 64% já dava, para o GPS e mostrar atendente o SMS da consulta. Como sempre a cidade está inundada de carros, faço sempre a mesma pergunta a mim mesmo, “será que esta gente não trabalha?”, na minha cabeça achava que demorava 30 minutos, claro que ia demorar 50 minutos. Mas ainda ia chegar a tempo.

Cheguei, estaciono o carro no primeiro buraco que vejo, e saio a correr. Entro no Hospital para a consulta, tiro a senha e olho para o relógio e ainda estou dentro do tempo. O coração a mil, por toda esta ansiedade que se estava a cumular. Esta primeira fase fico sempre de pé, á espera para se chamado para o check-in, até parece que vou de viagem, ou estou a dar entrada num hotel caro, só que não, é mesmo só dar entrada para a consulta. Tenho sempre esperança de que este passo é rápido só que nunca é e fico sempre uns largos minutos de pé feita estátua a olhar para um ecrã, até que chegue o meu número. Sou chamado, e saio que nem uma flecha em direção a cabine de atendimento, não é que um idoso chega primeiro para perguntar algo. Eu em brasa, e não quero ser mau, as só me apeteceu tirá-lo dali á força e dizer-lhe para respeitar que chegou primeiro, ele teve tanto tempo agora que é a minha vez é que vai questionar atendente com perguntas existenciais. Mas pronto, foi só o meu anjo mau a falar, respirei fundo e fiquei a trás dele, a senhora lá lhe respondeu e avancei logo, para que mais ninguém se meta a minha frete. Digo para o que vou, mostro-lhe o SMS e dou-lhe o cartão cidadão, isto demorou uns 3 minutos, porque é que há gente que demora 10 minutos? Aquilo não é um café para ir conversar… Já deu para tirar um pouco se pressão porque já tinha feito o check-in, e fui em busca de um lugar para me sentar e que consiga ver o ecrã dos números. Como estava sozinho é mais fácil de encontrar um lugar. E ali fico a olhar para os números a tentar descobrir qual é o número do consultório da doutora, não sei se sou único, mas faço sempre isto. A sala de espera não estava cheia, mas estava bem composta. Ali naquela sala não há muito que fazer, olhar para o ecrã e ver as pessoas sair á pressa para o consultório ou completamente desorientadas. Ver os casais ou os acompanhantes que ficam conversando. Mesmo no meio daquela gente toda sinto-me sozinho, com um aperto enorme no coração. Para me tentar distrair, pego no telemóvel e vou ler noticias, artigos, blogs, é um pouco aleatório. Mas com a mente tão inquieta, fica difícil de ler. Fico ali apensar como a minha vida ficou tão solitária. Sei que aquele lugar não é muito agradável de partilhar, mas ao ver os outros acompanhados, ainda me sinto mais só e triste. Por vezes paro para olhar os números na esperança que seja o meu.

Ais que chegam duas raparigas, uma a conversar com a outra, e segurando os seus telemóveis, e com um cabo na mão. E não lhes dei mais atenção, até que olho para o corredor dos consultórios e lá estão elas agarradas a uma tomada para carregar o telemóvel e ali ficaram de pé. Olha pensei eu, com todo aquele stress de manhã poderia ter carregado no Hospital, se me lembrei não, mas se o ia fazer também não, se calhar estou velho para isso, ou é timidez a falar mais alto.

Entretanto sai a mãe o filho do consultório, ela a borrifar para ele, ele vinha a coxear, mas ela estava mais interessada em falar ao seu telemóvel sobre a consulta. Dois idosos, chegam de mão dada e sentam-se, é muito bonito de ver o carinho que tem um pelo outro, até onde vai o amor.

Ais que ouço o sinal de um novo número e era o meu, olho novamente para ver melhor qual era o consultório, e vou repetindo 37 inúmeras vezes, para não me esquecer. Entro no corredor, vou seguindo a numeração, mas ais que salta do 35 para o 40. E agora onde está o meu consultório? Mas estava mais a frente, porque está assim? Não sei, mas alguma artista achou que ficava bem.

Saio do consultório, atravesso a sala, ainda está composta. Há sempre gente a entrar e a sair, cada uma com as suas maleitas e histórias. Afinal, vamos ali todos pelo mesmo, que nos ajudem.

Passo, pela receção, e não vejo a senha para o pagamento, pergunto atendente, ela disse que enviavam para casa. Gosto mais de pagar logo, assim fica sempre tudo certo, e vivo apenas com o que é meu.

Vou pagar o estacionamento e vou para o carro, fico sempre uns muitos no carro assimilar tudo o que aconteceu e a processar tudo. Esses minutos são intensos, difíceis de controlar algumas emoções.

Depois a todo o gás para casa que, que ainda tenho de trabalhar, sem almoço apenas com algo para enganar o estomago.   

 

Claro que hoje é domingo, não aconteceu hoje, foi um dia destes. Apenas um pequeno relato de um Marco qualquer. Vai haver mais nos próximos dias.

Agora falando do desenho, não sei se reparam tenho desenhado só com um único lápis de cor, tenho achado piada o fazer, fica monocromático. Desta vez calou ao “Magenta”, não sei se sabem, mas o magenta é uma das cores primárias. Para mim, é magenta porque está lá escrito porque para o meu olho é um rosa. E por esse motivo desenhei um porquinho.

E assim termina o meu relato e um beijo e um queijo, até para a próxima.

Qui | 06.04.23

Um pouco afastado

Marco

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Sei que tenho andado um pouco afastado daqui, talvez até afastado de mim próprio. Houve vezes que tive vontade de escrever, um pouco sobre mim, dos meus dias, do que sentia ou apenas coisa parvas. Mas tinha medo de que nada sai-se bem… ou apenas medo de mim mesmo.

Tenho me sentido um pouco em baixo, um pouco desnutrido de vida, ou talvez o meu eu seja mesmo assim. Mesmo que me esforce para tentar sair, sinto-me só. Na verdade não sei como deixar este sentimento, por vezes mesmo no meio de um grupo, me sinto só. Parece que não sou dali, não me encaixo ali.

Não tenho andado em piloto automático, porque sinto que tenho feito coisas, não da grandeza do mundo, mas sim para minha grandeza, pequena talvez…. O meu pior crítico sou eu mesmo.

Durante este tempo escrevi alguns textos, no meu ficheiro word, alguns irei publicar, outros não porque são apenas coisas minhas, parvas, que devem ficar ali.

Sei que não tenho passado pelos vossos sítios, mas irei passar, um pouco a pouco, não se admirem dos meus comentários em post antigos.

Não gosto de prometer, porque quem promete é quem mais falha. Mas irei fazer de tudo para estar mais activo por aqui.

 

Agora falando um pouco do desenho, é a continuação dos desenhos apenas só com um lápis de cor, este foi desenhado com “Arancione”, “Orange” por outras palavras cor de laranja. Fiquei algum tempo a pensar o que poderia desenhar com este lápis, o mais simples era mesmo uma Laranja, mas decidi mesmo desenhar uma raposa, a tomar o seu café.

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E desta forma me despeço, um beijo e um queijo, até ao próximo post.

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