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Merlo

Merlo

Sex | 23.12.22

Conto de Natal - O Marco no Natal

Marco

Decorria o ano de 2055, o planeta Terra encontra-se devastado pela pandemia que transformou 95% da população em zombies. E já se tinham passado 5 anos após o aparecimento do primeiro zombie.

Num lugar remoto no interior de Portugal, vivia um rapazito com o seu cão Lupi e o seu gato Chinas.

Marco é um rapaz, pouco se sabe a sua idade e nem quando faz anos, mas um dia se perdeu da sua família e amigos e encontrou o Lupi e o Chinas ao pé de um rio.

O Lupi é um cão hiperativo, sempre a correr e alerta, caso persentisse alguma coisa estranha ia correr para o Marco avisar.

O Chinas é um gato da  raça siamesa e é mais tranquilo, gosta de ficar em casa, umas vezes á lareira, outras na janela a ver a neve ou os pássaros.

No dia mais pequeno do ano de manhã como sempre Marco, calça as suas botas de couro de vaca e veste o seu casaco verde tropa, que tinha encontrado na aldeia mais perto. Atravessa a porta de entrada e pega no seu machado, no arco e flecha e no trenó, e dá um assobio para chamar o Lupi. E fecha a porta com a seguinte frase “Chinas guarda a casa”, pois essa era única missão do Chinas.

Atravessam a cerca e passam por dois Zombies que ficaram presos em arame farpado, que o Marco pelidou de João e Manel. Como sempre o Marco cumprimentados “Bom dia, hoje parece que vai nevar.” Ao qual eles respondem “AHRRRRRR AHHHHRRRR” e segue o caminho. Ao longe avista a raposa Gisela que deve andar em busca de algum coelho para o seu almoço, e ele acena-lhe, mas ela com medo acaba por fugir.

Marco avista uma árvore seca coberta de neve e dirige-se a ela para lhe cortar uns ramos para a lareira. Após fazer o molho de ramos colocou-o no seu trenó improvisado de capô de carro.  Marco continuou a explora e foi ver todas as suas armadinhas anti-zombies se estavam bem intaladas. Pelo caminho ainda passou pela estufas e apanhou uma abobara para fazer um doce que tinha aprendido com a sua avó. Apanhou mais alguns legumes para a sopa e colocou tudo no trenó, chamou o Lupi com um assobio e foi terminar de verificar as armadinhas.

De repente Lupi fica agitado e começa a grunhir e a correr. Marco fica com medo, que os Zombies tenham conseguido passar pelas suas armadilhas e pega no seu arco e fechas. Pronto para se defender, as suas mãos tremem, mal consegue segurar o arco direito. Lupi não para de correr e de grunhir, Marco vai se aproximando, até que avista um senhor com umas barbas muito grande e vestido de vermelho. Marco cheio de medo e com a voz trémula pergunta:

Marco: Quem está ai?

Senhor: Ajuda-me Marco, bati naquele ramo e caí do trenó.

Marco ficou a pensar, como ele sabe o meu nome e como ele bateu no ramo e caíu do trenó. E voltou a perguntar:

Marco: Quem és? E como sabes o meu nome?

Senhor: Chamo-me Nicolau e eu sei o nome de todas as crianças do mundo.

Marco: Se eu te ajudar promete-me que não me fazes mal?

Marco tinha muito medo, porque no ano passado ele encontrou um grupo de jovens que acabaram por o magoar e lhe roubar comida e o seu arco de flechas preferido que ele próprio tinha feito com madeira de salgueiro, do lago que agora está infestado de zombies.

Marco com muito medo foi ajudar o Nicolau, ajudou-o a levantar, mas não se conseguia levantar porque estava magoado numa perna. Então o Marco puxou o seu ternó e coloco-o lá e puxo-o até casa. Abriu a porta de casa e o Chinas estava à lareira a dormir, ao qual ele pronunciou “Que belo guarda me saíste”, mas ele e o Lupi eram os seus únicos amigos. Pegou num ramo e deu ao Nicolau para se apoiar, e levou-o para a lareira para se aquecer. Chinas foi logo enfiar-se no colo do Nicolau, Lupi sempre com o ar desconfiado foi se aquecer também. Marco foi descarregar o trenó, porque já era de noite, e tinha começado a nevar.

Marco começou a preparar o doce de abobara e a fazer o jantar, e foi conversando com o Nicolau. Nicolau conto-lhe imensas histórias, por onde tinha andado, Marco estava encantando, já muito tempo que não recebia uma visita e conversava com alguém.

Marco deu aprovar o doce ao Nicolau, e o doce estava maravilhoso, depois foram jantar. Marco foi buscar os pratos novos porque hoje era um dia especial tinham um convidado. Marco ficou muito envergonhado porque apenas tinha sopa.  Já não tinha mais nada, e ir aldeia procurar comida era sempre muito arriscado, ainda havia muitos zombies por lá.

Nicolau: Porque está tão triste? A sopa está maravilhosa.

Marco: Porque é o que me resta não tenho mais nada para lhe oferecer.

Lupi e Chinas dirigem-se aos seus pratos para comer a sopa. O Chinas faz sempre cara de esquisito, mas como não há mais nada, acaba sempre por comer. Marco pensa sempre que ele deveria morar numa casa de pessoas muito ricas, por ser tão esquesito.

Assim que terminam, ais que se faz luz na cabeça do Marco e sai a correr em direção a um armário para ir buscar um pacote de chocolate em pó que tinha encontrado numa das suas últimas visistas à aldeia.

Marco: Tinha-me esquecido, mas tenho este pacote, acho que já passou a validade, mas parece que está bom.

Nesta altura tudo já tinha passado de validade, Marco colocou a água ao lume e fez um chocolate quente. Ficaram ali os 4 em silêncio a apreciar, o chocolate quente. A noite já ia longa. Marco ofereceu a sua cama a Nicolau para que ele consegui-se descansar melhor.

Marco: Nicolau, vem dormir para a minha cama é mais confortável, que eu durmo com o Lupi e o Chinas junto à lareira.

Nicolau: Não é preciso este cadeirão é muito confortável. Boa noite, Marco.

Nesse momento escorreu uma lagrima no canto do olho do Marco, já tanto tempo que ele não escutava uma boa noite.

Marco: Boa noite Nicolau.

 

Na manhã seguinte Marco, acordou esfregou os olhos e foi até a cozinha, e não viu Nicolau. Lupi e Chinas ainda estavam a dormir. Na cozina estava uma árvore enorme com bolas e fitas coloridas e uma estrela brilhante, e uma caixa embrulhada com um papel vermelho e um grande laço e uma carta. E um grande medo se apoderou do Marco, porque ele não sabia o que era aquilo tudo, nem sabia o que fazer. Chamou pelo Nicolau, mas sem resposta, e foi procurar lo, primeiro em casa e depois na rua, mas em vão Nicolau sumiu. Marco regressa a casa abtatido e chama o Lupi e o Chinas e os três avançaram em direção a árvore, Chinas como era destemido ou sem noção do perigo, foi logo inspecionar, derrubou logo uns três bolas.

Marco pegou na carta e leu.

“Meu querido Marco 

Muito obrigado por me teres ajudado. Mas tive de sair, esta noite tenho muito trabalho.

Tenho te que observado, e sei o quanto está sozinho aqui, sei que fui a tua única companhia, com a exceção do Lupi e do Chinas.

Dentro da caixa, tens um avião para nunca te esqueceres de imaginar, um cascol para que aquecer nestes dias frios, uma mochilas para novas aventuras e um mapa para encontrares novos amigos.

Desculpa, mas bebi todo o chocolate quente.

 Feliz Natal, querido Marco.

 Nicolau.

 

Marco, abriu a caixa e viu um avião de madeira em tons de azul como o céu, colocou logo o cascol e correu para o espelho para ver como ficava. Pegou na mochila e colocou as suas coisas lá dentro, para ver se cabiam todas, e olhou para o mapa e abraçou o Lupi e oChinas e pronunciou vamos ter muitas aventuras os três.Saiu a correu para o sótão e foi buscar um último pacotinho de bolachas ore, que um dia encontrou na floresta. Deve ter caído da algibeira de um viajante, a validade á tinha vencido, mas parecia estar bom. Abriu o pacote e deu uma bolacha ao Lupi e ao Chinas e os três ficaram em silêncio aperciar as bolacha. 

Feliz Natal.

Em resposta ao desafio da Isabel e esepero que gostem. 

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