28.02.25
O Rapaz perdido que há em mim
Marco
Há dias em que o silêncio grita mais alto do que qualquer multidão. Dias em que olho à minha volta e vejo o mundo seguir em frente, enquanto eu fico para trás, preso numa espera sem fim, à procura de algo que nem sei nomear. Sempre fui um rapaz perdido. Não porque escolhi estar só, mas porque nunca soube onde pertencia. Cresci a tentar encaixar, a tentar fazer parte de algo, mas havia sempre uma barreira invisível entre mim e os outros. Como um vidro espesso que me separava do (...)